Poema: Melancolias de um mundo fétido

 



Melancolias de um mundo fétido


Mundo fétido, imensidão obscura, desejos insignificantes

Com significados inconstantes

Ah, podre mundo por onde vago, pobre centúria que me acede

Aldeia, óh aldeia, o que será de ti?


Benevolente e estupenda parte da sociedade

Que me cura dos olhos malditos

E me acalma com anedotas de um pássaro


Preso nas trevas que me acolhem

Em uma viagem pelos sentimentos que me afligem, sou um pobre ser

Que vaga pela escuridão monótona

E perpassa pela brutalidade efêmera da dor


Eu, pobre eu

Ainda penso que o mundo é mundo

E através desse olhar profundo

Vejo meu reflexo tênue


Me rodeia o avassalador

Que nos braços do amor me joga

Me coloca entre seu mundo

E tira minha dor.


FRANCA, Augusto.



Augusto França
Augusto França

Augusto França é estudante de Comunicação Social na Universidade Federal de Pernambuco, o mesmo atua há mais de 5 anos no mercado.

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